Deep Legal reduz 66% do estoque de processos jurídicos de fintech por meio da análise de dados

Meiriely Cortes, coordenadora do Departamento Jurídico do Will Bank, novo nome da Pag!

Solução trazida pela legaltech possibilitou otimizar a operação do departamento jurídico da Pag!, com o saneamento da base e a redução da burocracia

Criada em 2017, a Pag! surgiu em meio a um mundo digital. Focada em serviços financeiros, a fintech interagia com seus usuários diretamente pelo seu app oficial: transações, pagamentos e transferências eram todos realizados pelo computador ou smartphone, de forma ágil e prática. Porém, foi com o auxílio da Deep Legal, legaltech brasileira com foco na otimização de análise de dados em departamentos jurídicos, que a Pag! conseguiu resolver um problema que impactou diretamente em sua saúde financeira: a redução de 66% do seu estoque de processos.

Com uma carteira considerável – 1 milhão de clientes, 56% deles no Nordeste, e R$ 3 bilhões transacionados em 2019 – a Pag! tinha no seu jurídico uma rotina diária de lidar com problemas que mexiam diretamente com o bolso das pessoas. Em pouco mais de dois anos, o crescimento expressivo da fintech também acarretou um aumento no número de processos que a equipe atual não era capaz de resolver por conta própria.

Um processo que levava tempo – muitas vezes anos – foi solucionado em questão de meses pela Deep Legal. Em poucos dias, a legaltech transformou a cultura digital da Pag!: 50% dos casos se tornaram aptos para acordo, houve 25% de aumento nas improcedências e foi feito 100% do saneamento da base. Essa redução de burocracia impactou diretamente no fluxo dos processos do setor jurídico da empresa, viabilizando a maior agilidade no trato de questões prioritárias.

“A Deep Legal nos ajudou na maior dor da empresa, o saneamento da base, e também nos auxiliou com os processos contenciosos”, detalha Meiriely Cortes, coordenadora do Departamento Jurídico do Will Bank, novo nome da Pag! após um processo de rebranding. “Outro fato primordial foi que, graças ao trabalho deles, pudemos aplicar a inteligência de Analytics para orientar as decisões e estratégias por dados”, assinala ela.

O grande diferencial da Deep Legal, diz a legaltech, é justamente esse: um jurídico que passa a ser “data driven”, isto é, orientado por uma análise de dados relevante ao seu segmento de atuação. Reversões judiciais chegam a 15% e ocorrem acertos de 84% nas previsões judiciais. Tudo isso devido à qualidade na estruturação do banco de dados e treinamento feito para extrair os melhores indicadores a partir do que existe nas fontes públicas dos Tribunais Nacionais.

Apoio na transformação digital

Os setores que se relacionam com consumidores – bancos, telefonia, varejo e transportes – têm encontrado nessa tecnologia uma aliada na transformação digital do jurídico. Por meio desse trabalho, são capazes de reduzir problemas como milhares de processos, baixa performance, alto índice de revelias e produtividade comprometida. 

A eficiência jurídica se tornou notável, mais rentável e estratégica logo após a atuação da Deep Legal em parceria com o departamento jurídico da Pag!. Esta é, aliás, uma realidade cada vez mais presente nas grandes empresas.

No Brasil, conservador por essência, o que vemos é um interesse crescente das grandes empresas por esse serviço das legaltechs: o segmento cresceu cerca de 300% desde 2017, contando atualmente com mais de 150 startups do setor, segundo levantamento da Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L).

“A advocacia exponencial, como chamamos, está se tornando uma realidade em diversos escritórios e departamentos jurídicos do Brasil, principalmente em grandes corporações que lidam com um número grande de processos diariamente”, avalia Vanessa Louzada, CEO e co-founder da Deep Legal.

“As soluções da Deep Legal são muito relevantes para o ecossistema jurídico. Isso porque, com uma gestão de ciclo de vida de carteiras jurídicas, por fases, é possível ganhar agilidade nos processos”, conclui ela.

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