Empresas brasileiras devem adotar modelo híbrido de trabalho no pós-pandemia, aponta pesquisa inédita do Google Cloud

Marco Bravo, head do Google Cloud no Brasil

  • 43% dos entrevistados afirmam que o modelo híbrido já foi definido como padrão nas empresas em que trabalham após a pandemia
  • Três em cada quatro pessoas que costumam criar documentos compartilhados sentem facilidade em manterem-se conectadas aos colegas

A união entre o conforto do trabalho em casa e a convivência com colegas de equipe é o que grande parte dos brasileiros espera do futuro do trabalho segundo uma pesquisa inédita realizada pelo Google Cloud encomendada à consultoria IDC, para entender os rumos da colaboração nas empresas brasileiras em meio à pandemia da COVID-19. Realizado entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021 com 897 colaboradores de grandes empresas que atuam no país, o estudo aponta que 43% dos entrevistados afirmam que o modelo híbrido de trabalho já foi definido pelas empresas onde trabalham como padrão após a pandemia.

O modelo híbrido é o mais desejado pela maioria das pessoas que ainda não sabem como será a rotina corporativa no pós-pandemia. Nas empresas que ainda não decidiram o modelo (33%), 59% dos entrevistados afirmaram que desejam um modelo híbrido, mesclando o home office com a ida regular ao escritório. Entre a parcela mais jovem (18 a 21 anos) desse grupo o desejo é ainda mais acentuado: 76% querem uma rotina de trabalho híbrido.

“A pandemia provocou em todo o mundo uma grande mudança na cultura de colaboração no ambiente de trabalho e as empresas tiveram de tornar este modelo possível de uma hora para a outra”, afirma Marco Bravo, head do Google Cloud no Brasil. “A tecnologia foi o que manteve as pessoas conectadas, num primeiro momento, mas agora está ajudando-as a serem mais produtivas no dia a dia. Prova disso é que três em cada quatro entrevistados declararam que se sentem melhor e mais produtivos trabalhando a distância.”

Trabalho Colaborativo

Além de compreender como as pessoas têm vivenciado o trabalho neste ano de pandemia e como enxergam o futuro, outro aspecto da pesquisa realizada pelo Google Cloud abordou como a tecnologia ajuda o trabalho colaborativo a acontecer, além do impacto do uso das ferramentas do Google Workspace, suite de aplicativos de produtividade que inclui Gmail, Docs, Drive, Calendar, Meet e outros.

Três em cada quatro pessoas que costumam criar documentos compartilhados disseram manter-se facilmente conectadas a seus pares, equipes e demais áreas da empresa no último ano e 87% notaram maior velocidade de resposta das empresas durante a pandemia por conta do uso desse tipo de tecnologia. O compartilhamento de documentos também teve impacto na velocidade de mudança do modelo presencial para o remoto: 72% afirmaram se sentir capacitados a trabalhar remotamente desde o primeiro dia de trabalho remoto e 85% descobriram mais recursos e novas formas de usar a ferramenta durante a pandemia.

Especificamente sobre o uso do Google Workspace, 85% das pessoas que utilizam o serviço no dia a dia concordam que a empresa conquista bons resultados com o aumento de produtividade dos funcionários; 81% afirmam que a empresa passou a colaborar mais durante a pandemia; e 79% avaliam o grau de colaboração da empresa onde atuam como alto ou muito alto.

O estudo mostrou que a maioria das empresas que são nativas digitais utiliza o Google Workspace e acredita que a plataforma melhora a colaboração, gerando maior assertividade na comunicação e acelerando a inovação. No caso dessas empresas, 87% dos entrevistados afirmaram que com o uso da ferramenta a empresa passou a trabalhar e resolver problemas de forma mais rápida e 79% declararam que o serviço estimula as empresas a inovarem, seja num projeto em grupo ou quando estão trabalhando de forma individual.

“As ferramentas de colaboração podem potencializar a troca entre as pessoas, promovendo uma conexão mais genuína entre os funcionários de uma empresa”, diz Bravo. “Este é um pilar fundamental para que o trabalho se traduza em resultados de negócio.”

Além da preferência pelo modelo híbrido, vantagens e preocupações do home office, a pesquisa também revelou outros dados:

• 44% dos entrevistados trabalham em empresas que já trabalham no modelo híbrido e 9% em empresas que já decidiram seguir com o modelo 100% remoto no pós-pandemia;
• 43% das pessoas trabalham em companhias que já definiram o modelo de trabalho no pós- pandemia e que ele será híbrido e 47% se sentem confiantes trabalhando dessa forma;
• 41% dos entrevistados se sentem mais produtivos durante a pandemia, por conta do uso da tecnologia;
• Economia de tempo com o transporte é o principal benefício do home office para 67% dos entrevistados;
• O café com os colegas de trabalho é um dos hábitos que os entrevistados mais sentem falta ao trabalhar em home office, citado por 50% dos participantes.


 

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