LGPD precisa ser considerada nos sistemas de segurança física e cibernética

Ueric Melo, engenheiro de aplicação e gestor de privacidade da Genetec Brasil

Soluções devem integrar a segurança dos bens patrimoniais e a proteção e privacidade de clientes e colaboradores, assim como de seus respectivos dados pessoais

Com a pandemia e intensificação da crise econômica, muitas rotinas mudaram no dia a dia de empresas e pessoas físicas. O trabalho e o lazer remotos, as compras on-line, a necessidade de checagem e controle constante do número de pessoas nos ambientes e de conhecer cada vez melhor os clientes e suas demandas chegaram para ficar. Outro aspecto que se tornou perene é o acúmulo de dados pessoais variados, que precisam ser armazenados e analisados, com total segurança, em benefício dos negócios e total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em setembro de 2020.

“A LGPD objetiva regularizar e proteger os dados individuais coletados por empresas e instituições, prevendo punições em incidentes de violação de segurança. Sua vigência muda como as empresas tratam os dados que coletam e exige soluções para proteger tanto suas próprias informações internas quanto as de seus clientes, colaboradores e parceiros”, afirma Ueric Melo, engenheiro de aplicação e gestor de privacidade da Genetec Brasil.

Segundo ele, a LGPD, assim como outras leis e regulamentos de proteção de dados pessoais, não é apenas uma questão burocrática, pois essa lei visa garantir diversos direitos dos titulares de dados, exigindo que empresas e entidades tratem dados pessoais com o devido cuidado e responsabilidade que esse ativo exige.

“Hoje em dia, mais do que nunca, é preciso respeitar a privacidade e garantir a segurança dos dados e essa é a missão principal da LGPD. Outra função é conscientizar controladores, operadores e titulares da relevância que os dados pessoais possuem para os negócios e suas vidas. No final das contas, todos nós somos titulares de dados”, enfatiza o executivo da Genetec.

Adequação de soluções

Atenta a esta movimentação do mercado há anos, desde a entrada em vigor da GPDR europeia, a Genetec, fornecedora de soluções unificadas de segurança, operações e inteligência de negócios, começou a investir há mais de cinco anos na adequação de suas soluções de segurança, dedicando cada vez mais atenção ao tratamento e gestão de dados pessoais e privacidade.

“Acompanhamos o movimento global de adoção das melhores práticas de gestão de dados e privacidade para ajudar a proteger a privacidade de clientes, funcionários e cidadãos, tendo o cuidado contínuo de manter altos níveis de segurança. Por isso, oferecemos um Security Center de padrão mundial e totalmente alinhado às leis de proteção e privacidade, inclusive a LGPD”, destaca Melo.

Um exemplo disso é que a proteção de pessoas e ativos às vezes requer a coleta de dados pessoais, bem como gravações de vídeo daqueles que usam os espaços públicos dentro ou ao redor de suas instalações. Mas para cumprir os regulamentos e as expectativas do público, o acesso a essas informações ou gravações deve ser frequentemente restrito. Por isso, a Genetec garante que o cliente não precise escolher entre proteger a privacidade e a segurança física, pois sua plataforma de segurança unificada ajuda a definir quem tem acesso a dados confidenciais e gravações de vídeo, sem atrasar as investigações e a resposta a incidentes.

Outro diferencial é a implementação de soluções que incluem autenticação em dois estágios, o que é vital para manter as entidades indesejadas afastadas. “A autenticação ajuda a evitar que hackers se façam passar por sua equipe de segurança digitalmente e, em seguida, manipulem ou copiem seus dados ou acessem informações pessoais confidenciais”, detalha o gestor.

Direitos e privilégios de acesso

Além disso, para proteger a privacidade, também é importante limitar o que pode ser feito com os dados que os sistemas de segurança estão coletando. Por meio da autorização, os administradores do sistema podem especificar direitos e privilégios de acesso, como, por exemplo, limitar a troca e edição de dados. Desta forma, as informações pessoais podem ser impedidas de serem manipuladas ou caírem em mãos erradas.

A Genetec conta com mais do que o firewall para proteção de dados, pois criptografar os dados é uma parte significativa dessa proteção. “Quando criptografamos dados, tanto gravados, como em trânsito, evitamos que usuários não autorizados os leiam. Nossas soluções atendem a essa, que é uma das principais necessidades do mercado de tecnologia, pois para oferecer segurança física é preciso total atenção aos ataques virtuais, cada vez mais constantes. Ou seja, precisamos oferecer a maior proteção possível em termos de cibersegurança, especialmente levando em conta a responsabilidade imposta aos controladores e operadores no âmbito da LGPD”, ressalta Melo.

Com esse intuito, o Genetec Privacy Protector, além de resguardar a privacidade dos clientes, como exige a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), borra as imagens de pessoas gravadas em determinadas ocorrências, protegendo as suas identidades e evitando o vazamento de imagens dos sistemas de segurança internas. “A procura por soluções de proteção e privacidade tem aumentado porque as empresas precisam manter seus ativos, usuários e clientes seguros, atendendo às exigências da LGPD, para garantir a segurança de seus negócios e esta é uma tendência que também veio para ficar”, completa o executivo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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