Opice Blum defende transparência nos termos de uso e avisos de privacidade

Área de Visual Law do escritório cria manifesto para criar elo de confiança no relacionamento com consumidores 

Basta você navegar pela internet, entrar nas  redes sociais ou baixar algum aplicativo que os avisos de privacidade e termos de uso logo aparecem. Você precisa concordar com eles, mas os textos são enormes, as letras miúdas e os termos impossíveis de entender.

Afinal, quem lê essas condições? Poucos! A maioria dos usuários acaba aceitando e cedendo seus dados pessoais sem saber do que se trata. E muitas cláusulas são abusivas.

#EntendoLogoConcordo é o mais novo movimento idealizado pela área de Visual Law do Opice Blum, Bruno, Abrusio e Vainzof Advogados Associados. O escritório especializado em direito digital e proteção de dados lançou o manifesto em prol da transparência nos Avisos de Privacidade e Termos de Uso de sites, portais, aplicativos e softwares. As pessoas precisam conseguir compreender esses documentos jurídicos antes de clicar no famoso botão “Concordo”.

Segundo pesquisas, ler termos de serviços na internet pode levar horas e não significa que você vai entender o que está lendo. Hoje, os dados pessoais têm um imenso valor comercial e precisamos protegê-los. Mas como fazer isso se os Avisos e Termos, em geral, são textos difíceis?

#EntendoLogoConcordo vem justamente para mudar essa história e conscientizar as organizações sobre uma nova forma de se comunicar com os titulares dos dados, especialmente os consumidores.

Dá, sim, para trocar as letras miúdas e o juridiquês por uma linguagem fácil, acessível, visual e até mais gostosa de interpretar. Todo mundo sai ganhando quando as pessoas tomam decisões mais conscientes.

Renato Opice Blum, sócio fundador e charmain do Opice Blum, alerta que os internautas estão desistindo de seus direitos por falta de compreensão. O advogado explica: “Nesse contexto de comunicação deficiente entre as partes envolvidas na questão privacidade, surge então uma solução bastante promissora: o Visual Law, uma proposta de abordagem do direito com o foco no usuário.

O ganho nessa proposta não é apenas de cumprimento da lei, mas também de relacionamento com o consumidor, criando um elo de confiança e transparência. Um verdadeiro diferencial competitivo. A metodologia do Visual Law, com sua abordagem mais visual dos instrumentos legais e preocupação na efetiva compreensão do conteúdo pelo receptor da informação, deve se tornar o padrão para o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados nos avisos de privacidade”. Vamos deixar para trás o #NãoLeioeConcordo para entrar na era do #EntendoLogoConcordo.

O Opice Blum, Bruno, Abrusio e Vainzof Advogados Associados inova mais vez com uma área voltada para o Visual Law. O direito está se reinventando para deixar os textos de documentos e processos mais acessíveis, objetivos e atraentes.

Em um cenário de fácil acesso à informação e utilização de tecnologia nas relações pessoais e empresariais, muitos recursos se tornaram obsoletos. Um exemplo disso são os pareceres jurídicos com inúmeras laudas, antes sinônimo de qualidade de trabalho forense.

Cabe ao direito se reinventar, ser mais claro e objeto para anteder da melhor forma o cliente. Seguindo também os demais serviços impactados pela nova maneira de pensar da sociedade, muito mais dinâmica e rápida. É a linguagem do direito sendo impulsionada pela evolução digital.

Visual Law veio para transformar o mercado jurídico e descomplicar a comunicação de informações legais complexas. As ferramentas para isso são inúmeras, desde um texto mais conciso e acessível até o uso de elementos visuais.

Danielle Serafino, sócia do escritório Opice Blum e especialista em Visual Law, defende a importância dos recursos visuais na democratização dos textos jurídicos. O século XXI trouxe para nós a difusão da internet e junto com ela problemas inéditos que estamos tendo que enfrentar, de textos jurídicos bastante longos e  recheados de termos técnicos,  nosso popular “juridiquês”. Por essa razão é importante que profissionais do direito percam o medo de serem concisos e até mesmo de utilizarem  outras linguagens, como os recursos visuais, em suas produções textuais”, afirma Danielle.

Renato finaliza: “A comunicação visual foi introduzida nos documentos legais para traduzir parte das informações que funcionavam como verdadeira barreira linguística.”

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