Migração para o digital avança na área jurídica

Aloisio Arbegaus, Diretor Comercial do InContract

O Brasil, segundo a AB2L, é destaque internacional na criação de soluções para o setor, ensejando novas demandas e oportunidades para os advogados

A transformação digital está mudando as formas de se comunicar e trabalhar. Inovações surgem a cada dia, visando facilitar a rotina das pessoas e de diversos segmentos. Neste cenário, também têm sido criadas várias soluções de tecnologia voltadas para o setor jurídico.

Junto a isso, a conexão entre o mundo virtual e o real traz novas demandas e oportunidades para os profissionais. Porém, é preciso estar atento às novidades e acompanhar a movimentação do mercado.

Segundo a AB2L, o Brasil lidera o ranking mundial na criação de tecnologias jurídicas. Além da importância para o país, essa informação mostra que aqui pode ser o berço de inovações disruptivas que impactarão a área do Direito em âmbito global.

Aloisio Arbegaus, Diretor Comercial do InContract, afirma que as soluções de tecnologia no setor jurídico buscam trazer mais eficiência e produtividade para as tarefas do dia a dia. Resultando em modernização do segmento e redução da burocracia nos processos. “Dessa forma, é possível atender a demandas inéditas, ao mesmo tempo em que se confere mais segurança às informações que estão sendo tratadas”, completa.

Além disso, o fácil acesso à tecnologia também influencia na publicidade digital do jurídico. A possibilidade de investir em marketing não só aumenta o leque de clientes dos profissionais, mas também agrega às suas reputações, deixando claro quem possui notoriedade sobre determinado nicho.

Outro fato que traz impactos para o segmento é que, hoje, as atividades designadas aos advogados também começam a englobar termos como NFTs (Non-Fungible Tokens), Criptomoedas, Blockchain e Metaverso.

“Por isso, os profissionais que estão se formando já precisam ter conhecimentos sobre os novos conceitos e inovações do setor. Diante disso, ter noções em Direito Digital se torna praticamente obrigatório” salienta Arbegaus.

Adaptação às novas tecnologias

Diversas demandas estão migrando para o digital. Julgamentos, consultorias jurídicas e assinatura de documentos, por exemplo, são processos que já não requerem a presença física. Hoje, o compartilhamento de informações e as reuniões podem ser feitos de maneira totalmente remota. Isso economiza tempo, recursos e também elimina os problemas ligados à logística.

O diretor explica que vários segmentos perceberam que utilizar dispositivos móveis pode facilitar muito a rotina, estando o jurídico entre eles: “A mobilidade possibilita aos profissionais trabalharem a qualquer momento, mesmo que estejam em lugares diferentes. Os smartphones são um dispositivo ao qual as pessoas já estão habituadas. Por isso, a realização de atividades a partir de aplicativos e recursos móveis se torna tão aderente”.

A tecnologia, conclui Arbegaus, vem para apoiar, mas nada substitui o trabalho intelectual e analítico que deve ser realizado por especialistas da área: “Nesse sentido, é fundamental que os advogados iniciem a transição de tecnologias no escritório, assim como busquem se informar sobre as novidades. Isso exige uma constante observação do mercado e especializações sobre diferentes assuntos”.

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