Digitalização de acordos jurídicos gera eficiência e economia de recursos

Cristiano Luís da Silva, Diretor de Marketing da Projuris Acordos

Segundo dados da Projuris Acordos, 473.676 pessoas no acumulado do ano fizeram uso da plataforma para realizar seus processos de negociação

Acordos jurídicos realizados de forma digital movimentaram R$ 1 bilhão até o mês de novembro deste ano, segundo dados da plataforma Projuris Acordos, que pertence ao segmento Legal do Grupo Softplan. Além disso, a economia gerada para as empresas parceiras e escritórios jurídicos foi de R$ 470 milhões no acumulado do ano, com mais de 120 mil negociações de intermediação.

De acordo com dados da plataforma, 473.676 pessoas negociaram suas mediações via Projuris Acordos. Por meio das automações, foi possível chegar a um aumento de até quatro vezes na performance dos acordos – melhora que pode ser obtida em qualquer perfil de carteira, de processos administrativos até processos trabalhistas. Com um sistema multicanais, é possível reduzir o passivo provisionado em até 43%.

Uma negociação de conciliação pode ser finalizada, em média, em quase três dias – sendo que a manifestação pelo interesse da mediação (ou seja, envio da mensagem para iniciar as conversas) demora em torno de 10 horas. Segundo a Projuris, o recorde da plataforma nessa conciliação ocorreu ao se fechar um acordo em apenas 30 minutos.

Câmaras de conciliação

Para o Diretor de Marketing da plataforma, Cristiano Luís da Silva, é preciso tornar obrigatórias as câmaras de conciliação antes da judicialização. “Em média, um acordo custa cinco vezes menos em relação a um processo judicial, e o que falta hoje no mercado é uma política especial para essa negociação. Outro ponto importante é o tempo levado para efetuar o pagamento depois do acordo feito. Geralmente nas empresas o pagamento é realizado somente após 30 dias, em função das políticas financeiras.”, destacou.

Segundo Silva, é devido a esse empecilho de o pagamento se dar somente após 30 dias que a Projuris está trabalhando no sentido de oferecer para empresas a possibilidade de antecipar esse dinheiro, reduzindo o prazo para apenas 48 horas.

“Nós chamamos essa operação de ‘fintechzação’, com o intuito de gerar maior eficiência no acordo, antecipando o pagamento da parte envolvida”, assinalou o executivo, acrescentando que os setores que mais realizam esse tipo de negociação no mercado são financeiro, saúde, varejo e construção civil.

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