Benchmarking: tecnologia analisa desempenho de escritórios e departamentos jurídicos

Vanessa Louzada, CEO da Deep Legal

Jurídico do Banco do Estado de Sergipe (Banese) utiliza solução da Deep Legal para revisar estratégias de atuação, apoiar tomada de decisões e obter ganhos de eficiência e de produtividade

O uso de ferramentas tecnológicas é cada vez mais comum no mercado jurídico e pode auxiliar os gestores de escritórios e departamentos jurídicos a conhecerem melhor as suas métricas de desempenho e as de seus concorrentes. Essa é a proposta do benchmarking que, com avançadas tecnologias, faz uma análise estratégica das práticas bem-sucedidas e performances usadas por empresas de um mesmo setor, com o objetivo de aprimorar as suas atividades.

“O benchmarking é o desenvolvimento de estudos para comparar os seus indicadores com o de seus concorrentes e, assim, atingir uma posição de qualidade no mercado, com maior poder competitivo. Apesar de ser uma técnica que surgiu no marketing, é cada vez mais comum observarmos departamentos jurídicos e escritórios de advocacia adotando o benchmarking para ter insights relevantes para a prática jurídica”, explica Vanessa Louzada, CEO da Deep Legal, lawtech especializada em Inteligência Artificial e Gestão Preditiva.

Uma das empresas que adotou recentemente esta ferramenta no Departamento Jurídico é o Banco do Estado de Sergipe (Banese). Utilizando as soluções de Legal Analytics na gestão da carteira de processos desde 2021, o Banco passou a utilizar o “Compare” (plataforma de benchmarking da Deep Legal) para analisar os seus indicadores no mercado.

“No início utilizamos a plataforma de Legal Analytics para as oportunidades táticas e operacionais, em especial para o saneamento da nossa base de dados e orientação de nossos escritórios. Recentemente tivemos a necessidade de revisar nossa estratégia de atuação e os indicadores resultados do benchmarking da plataforma nos deram subsídios importantes, que contribuíram para a nossa tomada de decisão”, destaca Marcelo Teixeira, gerente jurídico cível do Banese.

Com uma abordagem focada na identificação de oportunidades estratégicas e na otimização da gestão, a empresa obteve insights relevantes para a condução da carteira de processos, com ganho de agilidade e eficiência nos fluxos operacionais. Uma das medidas implementadas, por exemplo, foi o impulsionamento da revisão contratual com os escritórios terceirizados, que resultou na alocação mais assertiva dos recursos internos e no ajuste das estratégias de forma contínua, com base em uma análise meticulosa dos dados.

Qualidade de serviços

“Quando aplicado na advocacia, o benchmarking não é usado apenas para fins de comparação entre empresas ou escritórios e sim como um grande aliado para aprimorar a qualidade dos serviços e buscar melhorias contínuas na produtividade da equipe. É uma técnica que traz muitos benefícios no dia a dia das empresas e deve ser vista de forma estratégica”, assinala Vanessa Louzada.

Entre os benefícios que o benchmarking traz à prática jurídica, ela destaca a identificação de novas oportunidades de negócios, com insights sobre a performance e as tendências do mercado, a mensuração do desempenho e da produtividade da sua equipe e a possibilidade de inovar, conhecendo o que funciona ou não no mercado e quais as tendências do Judiciário.

“Com a análise dos dados públicos dos processos judiciais da empresa e da concorrência, é possível ter uma visão global do mercado e ganhar inteligência competitiva, ajustando as estratégias e o planejamento empresarial de acordo com as demandas atuais da sociedade”, conclui a CEO.

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