Começou a terceira edição do Global Legal Hackathon

Geneviève Poulingue, reitora da SKEMA Business School

Mais de 40 cidades no mundo participaram e o Brasil foi o país com maior número de sedes na competição, num total de 12

Os participantes do Global Legal Hackathon (GLH) precisaram de muita energia para desenvolver suas ideias durante a primeira etapa da disputa pelo prêmio de 2020. Foram 54 horas de evento. O GLH foi realizado simultaneamente em mais de 40 cidades ao redor do mundo.

O Brasil foi o país com maior número de sedes na competição, um total de 12, tendo já conseguido chegar duas vezes à final internacional. Esta foi a terceira edição, que movimenta toda a área de projetos tecnológicos, e é focada em soluções que devem impactar a operação do Direito, tanto público quanto privado, e o acesso à Justiça.

Em Belo Horizonte, dez estudantes da SKEMA Business School foram selecionados. A reitora da instituição no Brasil, Geneviève Poulingue, reforça que “um dos lemas da escola é estar sempre atentos aos alunos, no sentido de ajudá-los no desenvolvimento das habilidades”.

Por isso, prossegue ela, “todos os funcionários estão observando os estudantes que se destacam em alguma área, para podermos fazer algo além da sala de aula por eles. Projetos e parcerias como essa do GLH são muito bem-vindos aqui na SKEMA porque vêm para agregar, além de conhecimento, experiência de vida ao aluno”.

Um dos dez selecionados foi Lucca Anderson, de 19 anos, estudante do primeiro semestre do BBA. Lucca diz que “ficou muito feliz com o convite, principalmente porque mostrou que a coordenação e os professores da SKEMA estão observando os alunos que estão se destacando na escola”.

Ele revela que sua expectativa principal era poder inteirar-se de um conteúdo novo, da área do Direito: “E, ainda, pela oportunidade de estar em contato direto com especialistas de outras áreas pra trocar conhecimento e, o melhor, pensar estratégias na solução dos problemas jurídicos”.

Além de perfis de pessoas empreendedoras, como o de Lucca e dos outros estudantes da SKEMA, os grupos foram formados por juristas, designers e profissionais de tecnologia. Cada uma das 10 equipes teve, no mínimo, quatro integrantes, pelo menos um de cada perfil.

Participação de vários profissionais

O evento, organizado na Faculdade Dom Helder em Belo Horizonte pela Comissão de Direito para Startups da OAB-MG com apoio da SKEMA, reuniu, além dos maratonistas, investidores, profissionais jurídicos das maiores empresas do país, sócios dos grandes escritórios de advocacia, representantes do Poder Público, empreendedores de lawtechs e legaltechs, mentores e  palestrantes.

Na abertura, sexta-feira, foi possível acompanhar o “pitch invertido”, no qual personalidades do Direito contaram quais os principais desafios que experimentam no seu dia a dia para inspirar as soluções desenvolvidas durante o evento, além do depoimento de ex-participantes. No encerramento, ocorrido no domingo, o público conheceu as soluções.

O Global Legal Hackathon 2020 ocorre em três etapas. A primeira rodada, nos dias 06, 07 e 08 de março, foi realizada nas cidades-sede pelo mundo. A segunda rodada, em 22 de março, escolherá o melhor grupo de cada país. E a final será no dia 16 de maio, em Londres. Haverá também uma premiação específica para diversidade e inclusão, o inclusivity challenge.

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