TI deixa bastidores para assumir protagonismo em Governança, Riscos e Compliance

Diego Muller, Chief GRC Officer da Vexia

Em um cenário digital cada vez mais complexo, Inteligência Artificial, automação, proteção de dados e conformidade regulatória em tempo real tornaram-se pilares estratégicos das empresas

A transformação digital tem redefinido o papel da Tecnologia da Informação (TI), que está deixando de ser uma área meramente operacional para se tornar um elemento estratégico fundamental para o sucesso das empresas. No contexto de Governança, Riscos e Compliance (GRC), essa evolução é impulsionada pelo uso crescente de Inteligência Artificial (IA) e de automação, que estão remodelando a forma como as empresas monitoram riscos, garantem conformidade e protegem dados sensíveis em tempo real.

Empresas de TI, em particular, estão na vanguarda dessa mudança. A implementação de GRC avançado não apenas mitiga riscos, mas também eleva o papel da TI para um nível estratégico, capacitando-a a liderar inovações que geram eficiência operacional e vantagem competitiva.

Diego Muller, Chief GRC Officer da Vexia, reforça: “A Inteligência Artificial nos permite monitorar o ambiente de negócios em tempo real, aumentando a precisão das avaliações de risco e oferecendo respostas ágeis às ameaças emergentes”.

O crescimento de 75% nas fraudes digitais no Brasil ilustra a urgência de soluções mais robustas de cibersegurança. Para empresas de TI, proteger dados sensíveis é crucial, e a blindagem digital desenvolvida pela Vexia tem desempenhado um papel vital nessa defesa. “A sofisticação dos ataques exige soluções robustas. Nosso foco está em antecipar as ameaças, garantindo que as informações críticas estejam protegidas 24 horas por dia”, destaca Muller.

Ajustes rápidos a novas exigências legais

Além de proteger contra ataques, a automação dos processos de GRC oferece uma abordagem estratégica para a conformidade regulatória, permitindo ajustes rápidos a novas exigências legais, que são comuns no setor de TI. “Com a Inteligência Artificial, conseguimos prever e ajustar nossas operações para garantir conformidade, evitando multas e protegendo a reputação das empresas”, completa o executivo.

A mudança da TI para uma função estratégica também é evidente nas auditorias contínuas, uma inovação que substitui o monitoramento tradicional baseado em amostragens por uma visão completa e contínua das operações. “A auditoria contínua nos dá uma visão abrangente de toda a operação, permitindo que façamos ajustes em tempo real, com base em dados concretos”, explica Muller.

Essa transformação coloca a TI no centro das decisões corporativas, onde o GRC se torna um pilar essencial para a inovação e o crescimento sustentável. No setor de TI, o futuro está atrelado à capacidade de integrar IA e auditoria contínua, garantindo que a tecnologia continue a ser não apenas um suporte técnico, mas um parceiro estratégico no sucesso da empresa.

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