É preciso, segundo a entidade, fortalecer mecanismos de transparência, integridade e liderança, independentemente do tipo de organização
O The Institute of Internal Auditors (The IIA), o maior organismo de auditoria interna do mundo – presente em 200 nações -, acaba de divulgar um comunicado oficial à cúpula do G20, grupo formado pelos ministros de Finanças e chefes dos Bancos Centrais das 19 maiores economias do planeta, mais a União Europeia. No documento, a entidade pede ao bloco que reforce os elementos básicos de governança corporativa, independentemente do tipo de organização, sejam empresas privadas ou governamentais e de todos os tamanhos e segmentos.
De acordo com o The IIA, é preciso que as organizações invistam em três pilares centrais:
Prestação de Contas – De gestores a stakeholders, é preciso realçar mecanismos de transparência, integridade e liderança. As divulgações necessitam ser precisas, oportunas, confiáveis, abrangentes e em conformidade com a legislação e requisitos regulatórios, além de estarem em compliance com suas normas éticas;
Ação – As tomadas de decisões da gestão devem ser baseadas em avaliação de riscos e com aplicação criteriosa de recursos. Isso é fundamental para alcançar os objetivos de uma organização. Os gestores devem fornecer à direção garantias de análises, planejamento, monitoramento, supervisão de riscos e relatórios confiáveis;
Garantias – Independência e garantias objetivas são cruciais para dar clareza e confiança e promover melhoria contínua por meio de rigorosa investigação e comunicação perspicaz. Isso é alcançado por meio de uma auditoria interna que atue com independência e de acordo com os padrões internacionais.
Para reforçar esses pilares, o The IIA recomenda o uso de seu “Modelo de Três Linhas” (uma das ferramentas de gerenciamento de riscos mais conhecidas e confiáveis do mundo), que fornece uma base sólida para garantir a preparação, resiliência e agilidade organizacional em tempos de grandes mudanças e incertezas.