Juvenal Santos, consultor associado da Riskfence
A consultoria especializada vem ampliando sua presença no mercado de fintechs por meio de projetos de estruturação das Instituições de Pagamento até a implementação de área de câmbio
O mercado de câmbio brasileiro vem ganhando força a cada dia. De acordo com dados do Banco Central, o investimento direto no país vem crescendo nas últimas décadas, de modo que, em 2019, chegou à marca de US$ 69,2 bilhões. E mesmo em meio à pandemia, há expectativas de retomada econômica e de investimentos internacionais, segundo o Monitor de Tendências de Investimentos Globais.
Em 2021, o fluxo cambial total ficou positivo em US$ 6,134 bilhões, ainda de acordo com o BCB. No caso de pessoas físicas, essa expansão foi motivada, principalmente, pelas transferências de dinheiro para pagamento de despesas educacionais, serviços turísticos e manutenção de residentes no Exterior, assim como recebimento de pensões, serviços diversos e manutenção de residentes no Brasil, que tem crescido a taxas de dois dígitos anuais, segundo o Banco Mundial.
Para democratizar o mercado cambial, facilitando o acesso das pessoas e empresas PMEs que necessitam de serviços, o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil, nos últimos anos, vêm promovendo mudanças importantes na operacionalização do câmbio, permitindo que, além das instituições financeiras tradicionais (bancos e corretoras), as IPs (Instituições de Pagamento) passem a oferecer serviços de câmbio.
Outro ponto relevante da entrada das IPs neste mercado é a capilaridade obtida com a digitalização dos serviços, aproveitando o grau de penetração que a tecnologia móvel possui no mercado brasileiro.
Diante deste contexto, a Riskfence, consultoria com expertise na redução de riscos e aumento de eficiência em gestão e projetos, desenvolveu metodologias para assessorar as instituições que desejam operar neste mercado, construindo desde a elaboração do plano estratégico de negócios até a implementação operacional.
Apenas para contextualizar, a entrada de IPs operando no mercado de câmbio veio por meio de importantes ajustes na Circular 3691/13, com a Res. BCB 137/21 e Res. BCB 148/21, que criou o eFX, definido como serviço de pagamento ou transferência internacional, em setembro do ano passado.
Sendo assim, IPs autorizadas (e mesmo as ainda não autorizadas, com certos limites) poderão atuar no eFX, mas devem estar de acordo com todas as legislações, conforme explica Juvenal Santos, consultor associado da Riskfence. “Nosso time tem a expertise necessária para assessorar nossos clientes a garantir que o processo de implantação esteja aderente às premissas regulatórias e de boas práticas de governança”.
Apoio com conteúdos técnicos
O executivo comenta, ainda, que “aspectos como gestão de riscos, compliance, gestão de capital, fluxo operacional, tecnologia e, principalmente, o atendimento ao cliente e sua jornada na utilização dos serviços são alguns dos fatores cruciais para atuar no eFX. Nesse sentido, a Riskfence vem justamente para apoiar as instituições, com conteúdos técnicos que podem estruturar essas operações de maneira adequada e de acordo com todas as normas previstas pelo Banco Central”.
Luciano Fantin, sócio da Riskfence, explica que um dos grandes diferenciais da consultoria é a experiência de décadas dos consultores no mercado financeiro, que têm se especializado por anos em meios de pagamento e fintechs. “Nossa equipe é formada por especialistas em diversos setores da área, como nos segmentos de gestão de riscos, varejo de câmbio, controladoria, fintechs, regulamentações e assim por diante”, assinala.
“Deste modo, temos capacidade para apoiar o desenvolvimento de negócios robustos, apoiados em todas as regulamentações que ajudem a processar essas operações”, destaca ainda. “Com a expansão deste mercado em evidência, esperamos ajudar as empresas a tornarem seus processos mais consolidados, trazendo vantagens para todo o ecossistema financeiro”, conclui.