Departamentos jurídicos que automatizam fluxos e estruturam seus dados de forma auditável conseguem antecipar riscos, reduzir perdas financeiras por falhas operacionais e fortalecer a previsibilidade em fiscalizações internas e externas, como as exigidas pela certificação Sarbanes-Oxley
Atualmente, com a presença cada vez mais constante dos dados e da tecnologia nas empresas, as auditorias jurídicas deixaram de ser eventos isolados, fazendo parte hoje da rotina das operações que precisam comprovar eficiência, rastreabilidade e governança em cada etapa. Nesse cenário, o jurídico assume um papel ativo: não apenas reage, mas estrutura processos para garantir segurança, previsibilidade e impacto direto nos resultados financeiros da empresa.
De acordo com a consultoria Gartner, os investimentos em tecnologia nos departamentos jurídicos devem crescer 12,5% ao ano até 2025, impulsionados pela pressão crescente por compliance, accountability e governança — especialmente em empresas de capital aberto ou que atuam em setores regulados. Para responder a essas demandas, ferramentas com versionamento automático, trilhas de auditoria digitais e dashboards gerenciais passaram a ser essenciais no cotidiano das operações jurídicas.
Com o apoio de tecnologias especializadas, auditorias deixam de ser processos pontuais e se integram à estratégia contínua da operação. Departamentos jurídicos que automatizam fluxos e estruturam seus dados de forma auditável conseguem antecipar riscos, reduzir perdas financeiras por falhas operacionais e fortalecer a previsibilidade em fiscalizações internas e externas, como as exigidas pela certificação Sarbanes-Oxley (SOx).
Enquanto algumas operações jurídicas ainda reúnem informações manualmente, comprometendo tempo e margem de segurança, outras já operam com fluxos auditáveis e dados organizados para sustentar auditorias e decisões financeiras com mais agilidade e consistência.
Avaliando este cenário, Cláudio Bernardo, Chief Revenue Officer da Docato, comenta: “A eficácia nas auditorias jurídicas depende da capacidade de estruturar dados confiáveis e auditáveis ao longo de toda a operação. A tecnologia aplicada à gestão legal permite exatamente isso: construir trilhas seguras, integrar fluxos e gerar informações que fortalecem a governança e protegem os resultados financeiros da empresa. Operações que dominam seus dados não apenas cumprem exigências — elas sustentam decisões estratégicas com agilidade e segurança”.