Lawtech oferece consultoria jurídica voltada para startups

Sthefany Abade, CEO da Pink Law e advogada especialista em Direito Empresarial e Inovação

Pink Law tem como objetivo prestar serviços jurídicos especializados alinhados às necessidades específicas das novas empresas, considerando as características e o dinamismo dos mercados em que atuam

Em 2024, enquanto acompanhava o aumento no número de startups no Brasil, Sthefany Abade, advogada e especialista em Direito Empresarial e Inovação, foi convidada pelo empreendedor Alby Azevedo para criar um projeto que poderia reinventar todo o respaldo jurídico que esse mercado recebia até então: a Pink Law, uma consultoria especializada em startups.

Diferentemente de escritórios tradicionais, a Pink Law se posiciona como parceira estratégica de empresas que procuram por soluções jurídicas especializadas. Seja para novos negócios, seja para aqueles já em fase de expansão, a lawtech presta atendimento a clientes que buscam um crescimento sólido e duradouro, com ênfase em internacionalização, regulação e conformidade.

A Pink Law está integrada ao ecossistema de fintechs da Alby Foundation – fundação internacional de inovação com sede em Dubai, que cria pontes entre startups e o mercado de pagamentos global – e já atende 15 empresas que compõem a organização.

Como explica Sthefany, CEO da consultoria, o principal diferencial da lawtech consiste no suporte legal e personalizado: “As startups enfrentam um cenário de extrema competitividade e dinamismo no mercado, muitas vezes tropeçando em questões legais que poderiam ser evitadas com um suporte eficiente e direcionado. Nossa missão é garantir que os fundadores não se percam na complexidade jurídica e sigam avançando com segurança. Para isso, proporcionamos uma jornada facilitada para os novos líderes e C-Levels, permitindo que eles concentrem seus esforços em criar soluções inovadoras enquanto recebem o devido respaldo”.

Momento da fundação

A fundação da Pink Law foi divulgada oficialmente em 2024, quando a consultoria organizou e ancorou o painel sobre lawtechs no 2º Fintech Connection, evento que reuniu grandes nomes do mercado. Bruno Balduccini, sócio do escritório Pinheiro Neto, e Bruno Diniz, autor do best-seller especializado no setor de fintechs, são exemplos dos primeiros profissionais que conheceram de perto a iniciativa de Pink Law.

Segundo dados da Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), o número de empresas desse segmento no país aumentou mais de 300% nos últimos cinco anos, com soluções que abrangem desde a automação de contratos até a gestão de compliance. Segundo a Zion Market Research, o setor globalmente foi avaliado em US$ 17 bilhões em 2023, com previsão de chegar a US$ 25 bilhões até 2026.

“O que vemos é uma mudança de paradigma: empreendedores não buscam apenas advogados, mas parceiros que entendam suas dores, proponham soluções e tenham a flexibilidade necessária para acompanhar o ritmo do mercado”, salienta a CEO.

“Enquanto entidades tradicionais oferecem serviços jurídicos robustos, mas com processos engessados e desconectados da realidade dinâmica da área, a Pink Law entende que as soluções precisam ser tão ágeis e inovadoras quanto os próprios modelos de negócio das startups. Portanto, nosso foco está em alinhar estratégia jurídica com escalabilidade”, conclui Sthefany.

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