A agenda ESG pode auxiliar inúmeras empresas a alinharem suas estratégias de computação em nuvem com os respectivos objetivos de governança mais amplos, como redução de riscos, melhoria de eficiência e promoção de práticas comerciais responsáveis e éticas
Emerson Lima (*)
A chegada da pandemia e a necessidade do trabalho remoto ou híbrido fez com que a aposta na nuvem se tornasse uma tendência na transformação digital das empresas e acelerasse a implementação tecnológica nas organizações. Afinal, a migração para a famosa Cloud proporciona inúmeras vantagens, entre elas: maior economia, flexibilidade para absorver a expansão dos negócios e diversas oportunidades que promovem a disrupção nos mais distintos segmentos.
Um serviço de nuvem muito conhecido é o Google Cloud. Considerada a melhor opção para armazenar os dados com segurança, praticidade e tecnologia, trata-se de uma suíte de computação em nuvem, que proporciona inclusive tomada de decisões comerciais mais inteligentes e ágeis de qualquer lugar do mundo.
Atualmente, o Google Cloud é duas vezes mais eficiente que um data center empresarial comum, além de utilizar 100% de energia renovável em todas as regiões da nuvem e contribuir para que 78% dos resíduos deixem de ir para aterros sanitários.
A plataforma também compartilha tecnologias, métodos e financiamentos para permitir que organizações em todo o mundo façam a transição para sistemas mais sustentáveis e livres de carbono, a partir de práticas Environmental Social and Governance (ESG), a fim de reduzir o impacto ambiental.
Transformação das organizações
Lembrando que o surgimento do ESG veio acompanhado da necessidade de transformação das organizações, afinal estas definem o respectivo desempenho e sucesso da marca a longo prazo. Com isso, diversas instituições são cobradas diariamente pelos consumidores para investir em produtos e iniciativas mais sustentáveis, ao passo que ser sustentável se tornou, além de prioridade, uma métrica em vários setores tecnológicos.
Basicamente, a adoção de tecnologias em nuvem minimiza a emissão de 59 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano, de acordo com um estudo realizado pela Accenture. Além de reduzir os resíduos e adotar uma energia limpa.
Nesse sentido, o ESG pode auxiliar inúmeras empresas a alinharem suas estratégias de computação em nuvem com os respectivos objetivos de governança mais amplos, como redução de riscos, melhoria de eficiência e promoção de práticas comerciais responsáveis e éticas.
Portanto, está na hora de as empresas apresentarem soluções inovadoras e diferenciadas para o ecossistema, que priorizam a agenda ESG, bem como incentivam os clientes a aderirem e se tornarem mais conscientes socialmente.
(*) Fundador e CEO da Sauter Digital, startup especializada em nuvem, dados e DevOps