Business Continuity com inovação e tecnologia é o caminho a seguir pós-pandemia

A mudança de mindset das empresas em direção à cultura de segurança é uma realidade altamente documentada e divulgada em 2020, este ano que mudou nossas vidas

Pupo Neto (*)

A tecnologia nos carrega por estradas sem fim, cada vez mais velozes, e nos impõe transformações profundas, quase que diariamente. Há anos ouvimos todos os dias que grandes empresas precisam a todo tempo se adaptar para dar conta das novas demandas. E esse tema é cada dia mais real, com uma avalanche de movimentos rápidos que o mundo nos traz.

Inovação. Esta é a palavra que resume o caminho a ser seguido, e que de tão repetida pode se tornar banal e perder a força que traz em seus significados. Mas ela continua a ser a trilha do sucesso para a sobrevivência dos negócios. E, quando trazemos este assunto para a área de Business Continuity, claro que isso não é diferente: a tecnologia já está presente e é grande parceira tanto na prevenção de incidentes quanto no gerenciamento de crises. Condição, inclusive, que tem se mostrado crescente após a pandemia de coronavírus.

No Brasil, a cultura da prevenção nunca foi um ponto forte, mas felizmente vemos que grandes executivos de gestão de crises ganham cada vez mais relevância dentro de importantes empresas. Estas empresas já entenderam que a continuidade dos seus negócios, independentemente do momento do mercado ou setor, depende de investimentos em pessoas, treinamentos, tecnologia e digitalização; tudo integrado de forma inovadora, trazendo mais estabilidade.

Por isso gosto de comemorar a mudança de mindset e de atitude que vejo no dia a dia, no contato com os profissionais da área, dentro de companhias líderes em seus mercados. É uma conquista cada vez mais rápida, mas ainda com um grande caminho à frente. A mudança de mindset em direção à cultura de segurança é uma realidade altamente documentada e divulgada em 2020, este ano que mudou nossas vidas.

Mas desde há alguns anos já estávamos em um ritmo acelerado. Somente em 2019, o mercado de segurança eletrônica movimentou R$ 7,17 bilhões no Brasil, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), o que nos aponta a relevância que as companhias estão dando a questões de segurança, a fim de evitar maiores problemas e riscos.

Vamos reconhecer o processo de transformação digital que estamos vivendo e aproveitar para planejar o crescimento necessário, de forma otimista, que podemos construir em um futuro próximo.

(*) CEO da CoSafe no Brasil

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