Avanade: sustentabilidade é essencial para 56% das áreas de TI das empresas no Brasil

Ronaldo da Matta, vice-presidente da Avanade Brasil

Estudo revela que o tema é fundamental para a visão estratégica da TI, em sincronia com eficiência (57%) e inovação (53%). Iniciativas ESG trazem benefícios para a imagem das corporações, ajudando a gerar engajamento em todas as áreas internas.

Pesquisa encomendada pela Avanade, fornecedora de soluções Microsoft, ao International Data Corporation (IDC) revela que 56% das áreas de TI das empresas têm a sustentabilidade como pilar para sua visão estratégia e que 54% delas têm uma estratégia de ESG (Environmental, Social and Governance) preparada e em execução. A pesquisa entrevistou 145 executivos de empresas de grande porte no Brasil, de todas as indústrias. 

No levantamento, foi identificado que as lideranças de TI mostram um equilíbrio em relação à preocupação com os pilares ESG, que é visto como um “cartão de visitas” da imagem da corporação. Para 51% dos entrevistados, ter iniciativas ESG traz benefícios para a imagem da corporação e esse tema ajuda a gerar engajamento entre todas as áreas da companhia. 

“Hoje, a demanda por ESG é cada vez mais relevante e abrangente. Além de novas regulamentações surgindo, 88% dos entrevistados sentem que os clientes demandam a demonstração de ações de sustentabilidade em curso, o que alavanca o tema para além dos boards de decisão, impactando a empresa como um todo”, comenta Ronaldo da Matta, vice-presidente da Avanade Brasil.

“Em nossa visão, a tecnologia pode ajudar muito na estruturação de um processo capaz de identificar e coletar os dados de maneira sistemática, que permita a tomada de decisão em near-real-time e aumente o impacto do tema nas corporações”, complementa.

Desafios e oportunidades

De acordo com a pesquisa, os temas de entendimento sobre ESG, sua priorização e a cultura da empresa estão bem equacionados pelas organizações. Entretanto, os principais inibidores de ações mais profundas são relativos a capacidades e estrutura corporativa.

Dentre as principais barreiras, as empresas relatam a dificuldade em romper silos e gerar colaboração (33% dos entrevistados), falta do entendimento dos benefícios que podem ser alcançados com o ESG (27%) e a falta de profissionais com skills para liderar iniciativas (37%). “E é justamente nesse ponto que um parceiro pode auxiliar”, relata da Matta.

De acordo com a pesquisa, 37% dos entrevistados indicam que consideram a contratação de um parceiro para apoiar a estratégia de ESG nas empresas. “Na Avanade, trazemos soluções para diferentes tipos de dores e demandas dos clientes. Hoje temos diversas iniciativas que normalizam e facilitam a exposição dos dados ESG. Nosso objetivo é criar uma parceria que contemple as principais demandas e amplie o protagonismo das lideranças internas”, comenta da Matta.

Atualmenteos principais responsáveis pela condução da estratégia e ações de ESG nas empresas são o CEO (64%), o CIO (41%) e o CTO (39%). VP de sustentabilidade vem na sequência, com 34%.

Impactos nos resultados

Para os executivos, os principais reflexos das iniciativas ESG impactam tanto os resultados da empresa e a posição da organização diante de clientes e competidores. Cerca de 94% dos entrevistados concordam que alavancar os resultados do tema gera mais oportunidades de negócios e 82% acreditam que o ESG é um diferencial competitivo.

Sob o prisma da TI, 81% dos entrevistados acreditam que as iniciativas de ESG geram economia para a empresa como um todo e 82% veem que resultados de TI geram engajamento com outras áreas.

“Ter uma TI que apoia a sustentabilidade é diretriz de 81% das empresas. E nosso papel é enfatizar os caminhos e mostrar de maneira clara os benefícios mensuráveis, que utilizam o melhor da tecnologia para impactar positivamente a sociedade, com uma governança robusta e mitigando impactos no meio ambiente”, finaliza da Matta.



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