Atos ajuda STJ no planejamento das diretrizes de cibersegurança

Nelson Campelo, CEO da Atos para a América do Sul

A empresa utilizou o software CrowdStrike para fazer o mapeamento da situação após o ataque aos sistemas do STJ

A Atos, provedora de soluções de transformação digital, está apoiando o STJ no planejamento das diretrizes de cibersegurança do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Assim sendo, o Tribunal da Cidadania poderá formular ações de proteção de sistemas e medidas de prevenção a novos ataques digitais. Nos últimos dias, a companhia esteve apoiando fortemente o restabelecimento de sistemas e na recuperação de dados do Tribunal, permitindo que a instituição retomasse as atividades.

“Desde o ataque, para ajudar na resolução do caso, reunimos uma série de estratégias de recuperação de ambientes, utilizando as melhores metodologias e ferramentas existentes.

Aqui na Atos colocamos a segurança digital acima de tudo. E assim, com a aplicação de todos esses fatores, conseguimos recuperar e proteger os sistemas no menor tempo possível”, diz Luis Casuscelli, diretor de Big Data e Cibersecurity da Atos para a América do Sul. Segundo o executivo, além de todo o conhecimento empregado nos últimos dias, a empresa também usou suas ferramentas de software e uma equipe de profissionais para coordenar todas as ações diretamente.

A Atos utilizou o software CrowdStrike e fez o mapeamento da situação após o ataque aos sistemas do STJ e, a partir disso, apoiou no plano de recuperação do ambiente dos Datacenters. Além disso, a Atos instalou um dashboard para ter acesso, em tempo real, a todas as ameaças digitais. Para isso, a companhia trabalhou em conjunto com profissionais do STJ, além de outros parceiros tecnológicos da entidade.

“Com todas essas etapas, estamos em um processo rápido, porém gradativo de retomada de funcionalidades. O reforço das medidas de segurança já está em andamento, assim como o acompanhamento constante das atividades”, afirma Casuscelli.

Para entender o caso

No dia 3 de novembro, o STJ confirmou ter sido alvo de um ciberataque. O hacker criptografou dados da instituição, o que provocou a suspensão das sessões judiciais até esta segunda-feira. O crime cibernético foi caracterizado como ransomware, ou seja, uma espécie de sequestro do acesso de dados. Na maior parte dos casos em que ocorrem ransomware, os hackers pedem o pagamento de resgate. “Esse é um tipo de ataque que pode ter diversas origens. Entre elas, estão ações bastante simples, como o clique em um e-mail ou link não verificado”, pontua Casuscelli.

De acordo com Nelson Campelo, CEO da Atos para a América do Sul, as ações desenvolvidas para o STJ nos últimos dias foram pensadas para irem além de um projeto para cliente. “A Atos é uma empresa que privilegia a visão de cliente ao centro das suas atividades. Nesse caso, disponibilizamos a nossa equipe e toda a nossa expertise para fazer mais do que recuperar os dados do Tribunal; o objetivo era e é também proteger as informações do Brasil como um todo. É o compromisso e propósito da Atos em ajudar a melhorar e cuidar do mundo em que vivemos! E isso vale para todas as esferas, inclusive para a nossa sociedade”, finaliza Campelo.

Atos e cibersegurança

No segundo trimestre de 2020, a Atos observou que a demanda por serviços de segurança, especialmente os relacionados a acesso remoto seguro e proteção de dados, cresceu mais de 30% em relação ao mesmo período de 2019. Por isso, a empresa tem reforçado sua atuação nesse sentido.

Diante desse cenário, a empresa defende que as tecnologias de segurança, sozinhas, não são 100% efetivas no bloqueio de ameaças. Por isso, é preciso achar um equilíbrio entre soluções tecnológicas, processos e pessoas. Globalmente, a companhia tem 14 Security Operations Centers (SOC), sendo um deles no Brasil.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *