Rafael Figueiredo, bacharel em Direito e CEO da D4Sign
Para os profissionais do Direito, as assinaturas eletrônicas e digitais não são apenas uma inovação tecnológica, mas uma revolução na forma de conduzir práticas jurídicas. O uso crescente desses recursos tem impulsionado o mercado de contratos digitais.
A assinatura eletrônica é uma ferramenta que garante a identidade do usuário, assegurando que a pessoa que está assinando é realmente quem diz ser. Esse método oferece um nível de segurança semelhante ao dos contratos físicos, mas, no ambiente online, conta com opções adicionais de autenticação para maior proteção.
Reconhecida legalmente há quatro anos, a assinatura eletrônica tem se tornado cada vez mais comum no ambiente jurídico. O uso crescente desse recurso tem impulsionado o mercado de contratos digitais, que, segundo o estudo Global Industry Analysts, deve crescer de US$ 3 bilhões em 2020 para US$ 20,4 bilhões até 2027.
Uma das maiores vantagens das assinaturas eletrônicas e digitais é a agilidade que proporcionam. Em vez de depender de papeis e processos presenciais demorados, os advogados podem assinar documentos de forma eletrônica, economizando tempo – cerca de 97%, segundo a D4Sign, plataforma de assinaturas brasileira – e reduzindo a necessidade de deslocamentos.
A segurança também é uma prioridade fundamental na prática jurídica. As assinaturas digitais, em particular, utilizam criptografia para proteger a integridade e a autenticidade dos documentos, garantindo que não haja alterações após a assinatura.
Rafael Figueiredo, bacharel em Direito e CEO da D4Sign, explica que a plataforma emprega criptografia e hash de segurança para proteger todas as assinaturas. “Após a assinatura, os documentos são armazenados em uma nuvem criptografada, acessível apenas por pessoas autorizadas, e qualquer atividade suspeita é detectada e sinalizada por alertas de segurança”, afirma.
Redução de custos e flexibilidade
Além da praticidade e segurança, as assinaturas eletrônicas e digitais também reduzem custos associados à impressão, envio e armazenamento de documentos físicos. A flexibilidade adicional permite que advogados revisem, assinem e compartilhem documentos de qualquer lugar e a qualquer momento, facilitando a colaboração com clientes, independentemente da localização geográfica.
Para Rafael, a aceitação crescente da assinatura eletrônica demonstra a evolução e a integridade das plataformas digitais. No entanto, ainda há uma certa resistência ao uso desse recurso, com algumas pessoas preferindo métodos físicos que, na verdade, têm vulnerabilidades maiores. Ele enfatiza que, com a mudança para um ambiente digital, é essencial adotar a assinatura eletrônica como a principal forma de autenticação.
“Para os advogados, as assinaturas eletrônicas e digitais não são apenas uma inovação tecnológica, mas uma revolução na forma de conduzir práticas jurídicas. Elas oferecem uma combinação imbatível de eficiência, segurança e praticidade, tornando-se aliadas essenciais na rotina dos profissionais do Direito. Ao adotar essas ferramentas, os advogados podem melhorar seus processos, oferecer um serviço mais ágil e se adaptar melhor às demandas da era digital”, conclui o CEO.