Flávio Carnaval, head de Tecnologias Avançadas da Minsait no Brasil
A Robotic Process Automation (RPA) é utilizada como ponto de partida para desenvolver tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial, em companhias de diferentes segmentos
Cada vez mais, os termos “Big Data” e “Inteligência Artificial” ganham espaço no noticiário. Apesar da familiaridade com as expressões e do interesse em investimentos de companhias de diferentes setores nestas frentes, a Minsait, uma empresa Indra, destaca que parte do mundo corporativo brasileiro ainda busca criar a estruturação básica e a maturidade necessárias para aportar esses tipos de tecnologia na sua forma essencial para uso cotidiano e operacional. Neste sentido, empreender uma jornada realista através de soluções inovadoras, utilizando os dados qualificados de forma eficiente, segura e responsável tornou-se mandatório.
Para sanar esse problema e acelerar o passo rumo à transformação digital, companhias no país têm investido em projetos iniciais de automatização de processos, fazendo uso da Robotic Process Automation (RPA). Só neste ano, a Minsait conduziu no Brasil mais de 32 iniciativas deste tipo, alocadas principalmente nos setores de Telecomunicações, Industrial, Finanças e Energia.
“A finalidade dos projetos é variada. Ganho de eficiência operacional, aceleração do desenvolvimento de novas soluções, melhora da experiência do usuário, redução de erros e agilidade de entrega são os principais motivos que temos observado”, afirma Flávio Carnaval, head de Tecnologias Avançadas da Minsait no Brasil.
E cada vez mais companhias devem utilizar esse recurso nos próximos anos. Estimativas da fornecedora mostram que mais da metade das empresas, em todo mundo, já está conduzindo ações voltadas à robotização de processos. Os projetos têm custos variados, dependendo da ferramenta escolhida, dos processos e suas complexidades, bem como dos objetivos a serem atingidos.
“Não há dúvidas de que o ganho financeiro pode acontecer já nos primeiros meses. Cerca de 40% dos clientes esperam que o retorno aconteça entre 6 a 12 meses, prazo em que frequentemente ocorre o payback”, destaca o executivo.
“Muitas companhias ainda estão buscando formas de organizar os dados que possuem, tanto para protegê-los quanto para entender o potencial que apresentam. Nesse sentido, o RPA pode ajudar muito, já que é uma das disciplinas que mais têm trazido retorno e de forma ágil”, finaliza o executivo.