Enfrentando a ineficiência: como a tecnologia destrava a gestão das organizações? 

A automatização é o melhor caminho para se sustentar um controle efetivo sobre o fluxo de dados e, portanto, uma governança disruptiva que utilize o alto volume de informações a seu favor, com insights proveitosos e referenciais para decisões mais assertivas e aderentes

Régis Lima (*)  

A administração de uma empresa, por definição, oferece uma série de desafios e pendências a serem resolvidos no âmbito interno. Não há nada de anormal nessa condição, pois, afinal, gerir um negócio requer uma postura de resiliência por parte de todos os envolvidos, das lideranças aos mais diversos departamentos e setores. O segredo está, sem dúvida, na forma como determinada organização se comporta para construir um ambiente de mais eficiência, agilidade e segurança processual. Existe, portanto, um caminho mais adequado? 

Hoje, a tecnologia faz parte das respostas que buscam sanar problemas corriqueiros para organizações dos mais diversos portes e segmentos. E, como o título deste artigo sugere, a ineficiência é um estado a ser contornado. Caso contrário, sujeitam-se ao perigo de observar suas atividades decaírem em um ritmo de morosidade e pouca aderência, resultando, assim, em uma rotina operacional que simplesmente não funciona.

Isso prejudica a obtenção de resultados satisfatórios, a atuação profissional e o próprio crescimento da companhia em questão. Para se ter uma ideia, segundo levantamento do Gartner, o serviço SaaS cresceu em 41,4 % em 2021. A pesquisa relata também que os principais fornecedores SaaS representavam mais de 80% do mercado, entre eles empresas como Amazon e Microsoft.  

Controle é a base de governanças modernizadas 

Uma gestão ineficiente tem consequências drásticas para o dia a dia empresarial, sob numerosos aspectos. Além de comprometer o desempenho entre os colaboradores envolvidos em operações cruciais para o negócio, prejudicando, também, a produtividade e o próprio engajamento coletivo, a ineficiência pode ser traduzida em falhas operacionais corriqueiras, ruídos de comunicação, gargalos e entraves que servem de verdadeiros empecilhos para a continuidade dos processos. Neste contexto, não há qualquer tipo de vazão para o desenvolvimento desejado.

Com o revés estabelecido, é de suma importância que o gestor enxergue o controle administrativo como um fio condutor para uma mudança generalizada na cultura organizacional. Isso significa, em outras palavras, investir em uma ferramenta que vá além do aspecto estrutural, oferecendo uma visão transparente, analítica e abrangente sobre todas as informações movimentadas e armazenadas internamente. 

Um ecossistema digital orientado à eficiência 

A automatização é o melhor caminho para se sustentar um controle efetivo sobre o fluxo de dados e, por consequência, uma governança disruptiva, que utilize o alto volume de informações a seu favor, com insights proveitosos e referenciais para decisões mais assertivas e aderentes.

Diante desse contexto, a busca pela automação de processos tem se destacado, especialmente nos últimos dois anos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Salesforce, que revelou que 91% das empresas desejam automatizar seus procedimentos. 

Concluindo o artigo, reforço a importância de inserir o componente digital no DNA do negócio, com foco na integração como porta de entrada para uma visão holística sobre a gestão corporativa.

Para tanto, a escolha do parceiro estratégico para tornar a teoria realidade precisa ser criteriosa, tendo em vista a participação de especialistas preparados e capazes de indicar como e onde a tecnologia pode ser explorada. Seguindo essa premissa à risca, as oportunidades serão numerosas e os ganhos significativos, tanto para a empresa quanto para os profissionais, seus principais ativos.

(*)Diretor Executivo e de Operações na Lumen IT. Possui mais de 20 anos de experiência em Gestão de Equipes e atuação em cargos executivos de empresas nacionais e multinacionais do mercado de TI. 

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