Oferta de Business Process Outsourcing apoiará empresas no gerenciamento tributário dos regimes aduaneiros especiais, reforçando as estratégias de compliance na área
Em busca de maior retorno financeiro com menor custo aos clientes, a EY, consultoria e provedora global de serviços de auditoria, impostos e transações corporativas, ampliou o investimento em tecnologia para apoiar empresas na gestão tributária dos regimes aduaneiros especiais, como o RECOF-SPED e REPETRO Industrialização. Por meio do serviço de BPO (Business Process Outsourcing), a empresa garante às indústrias exportadoras toda a administração do sistema, com análises sobre como melhorar normas de compliance, além de observar oportunidades tributárias a partir das obrigações acessórias.
“Trouxemos a metodologia ágil de projetos, com foco na experiência do cliente e conceitos de design thinking, para inovar na oferta deste serviço. A expectativa é crescer 17% no próximo ano, utilizando as novas tecnologias desenvolvidas para potencializar os resultados nas empresas”, afirma Ian Craig, sócio líder na prática de consultoria e comércio exterior. Atualmente, a área de Global Trade da EY Brasil conta com mais 50 especialistas tributários em trade compliance e em comércio exterior.
Por meio do regime aduaneiro especial, empresas podem importar ou adquirir no mercado local, com a suspensão dos tributos de II, IPI, PIS, COFINS, AFRMM e ICMS (nos estados de SP, RJ e PR), mercadorias que serão aplicadas no processo produtivo de artigos destinados à exportação. Parte da produção também pode ser vendida no mercado local.
Em 2019 o número de empresas habilitadas no regime chegou a 63, pelas quais US$ 12,3 bilhões em importações (7% das importações totais) e US$ 12,5 bilhões em exportação (5,5% do valor total das exportações) foram amparados pelo RECOF. Profissionais da área apontam que atualmente existem 1900 empresas com potencial entrada, o que representaria um salto na competitividade do produto brasileiro no mercado global.
“Hoje todas as empresas querem ser mais eficientes e competitivas no mercado global. Como o custo Brasil é alto, as companhias precisam utilizar instrumentos que possibilitem otimizar o fluxo de caixa, com aplicação do material importado para o mercado nacional, sem acúmulo de multas e juros”, diz Fernando Fagiani, diretor-executivo de digital global trade.
A EY espera habilitar novas indústrias no regime e expandir as vantagens de ganhos logísticos, melhoria dos controles internos, flexibilidade no planejamento a diversos setores brasileiros como farmacêutico, mineração, automotivo e químico.