Legaltech aponta cinco motivos por que o jurídico pode ser visto como investimento nas empresas

Vanessa Louzada, CEO da Deep Legal

Soluções tecnológicas trazem inovação, desbloqueando oportunidades e fazendo dos esforços do setor jurídico uma fonte de inteligência gerencial nas organizações

Antes visto como algo oneroso, o setor jurídico tem quebrado paradigmas nos últimos anos, muito disso devido à eficácia das legaltechs: startups da área do Direito que surgem com soluções tecnológicas que otimizam o tempo de advogados, reduzindo burocracias e prevendo possíveis problemas futuros.

‍A “advocacia da nova era”, como preconiza a Deep Legal, um dos principais nomes entre as legaltechs no Brasil, desbloqueia oportunidades e faz dos esforços do setor jurídico uma fonte de inteligência gerencial para a empresa. Assim, o jurídico ajuda no desenvolvimento das estratégias de vitória e amadurece o mindset digital para todo o ecossistema.

‍“Vivemos em uma era digital, em que as informações assertivas pautadas em dados são essenciais nas tomadas de decisões. É imperativo que a tecnologia seja aliada e esteja presente na rotina do ecossistema juridico”, avalia Vanessa Louzada, CEO da Deep Legal. “O jurídico precisa de mais fluidez, inteligência analítica e mindset da nova economia para acompanhar toda a transformação digital que estamos vivenciando”, acrescenta. 

“Acreditamos que o jurídico pode ser visto como investimento, atingindo sua maturidade digital junto ao mercado. Essa transformação deve acontecer tanto nas empresas quanto nos demais agentes deste ecossistema: órgãos competentes, escritórios, etc.”

Tendo estas premissas em mente, a empresária destacou cinco razões pelas quais os jurídicos podem ser enxergados como investimento nas empresas:

1 – Gestão do risco jurídico através da análise de dados 

“Para garantir uma gestão eficiente, é necessário identificar os riscos. Ou seja, mapeá-los e classificá-los para entender em qual ponta da operação eles estão surgindo”, sugere Vanessa. Aqui, há dezenas de softwares e serviços interessantes para o segmento, como o Legal Analytics da Deep Legal. É possível analisar centenas de combinações através da coleta, mineração e classificação de dados jurídicos para ampliar o olhar sobre os problemas e a previsibilidade para tomadas de melhores decisões, tornando os processos mais assertivos.

Quando se tem um mapeamento analítico sobre os riscos jurídicos, é possível desenvolver um plano de ação específico para cada um com agilidade e eficácia. “Geramos impacto positivo e financeiro por meio de informações e insights valiosos que criam possibilidades e promovem oportunidades.”

2 – Estrutura analítica para lidar com crises

Uma das funções do jurídico é gerenciar crises para que a instituição tenha o menor prejuízo financeiro e reputacional possível através de redações assertivas de contratos, adequação de normas de compliance e gestão de processos consultivos e contenciosos.

A implementação da cultura data-driven garante a experiência de sucesso para condução de todo o aspecto analítico desses pontos, contribuindo para a maturidade digital  e dimensionando a verdadeira potência do setor. É possível demonstrar e criar oportunidades ao utilizar um legal analytics para uma gestão ótima do setor jurídico, trazendo informações valiosas para um maior êxito no gerenciamento, de forma totalmente holística. 

3 – Cenários preditivos

Com a Inteligência Artificial e análise de previsibilidade da Deep Legal,  menciona Vanessa, “é possível detectar prognósticos advindos dos comportamentos dos atores do processo, sendo possível abrir dezenas de possibilidades à disposição dos profissionais do Direito, que, a partir dos modelos de predição, baseados em padrões extraídos dos dados jurídicos, melhoram as estratégias e gestão do risco jurídico”, garante.

“A Deep Legal trabalha com uma combinação de mais de 50 mil fatores para, então, entregar a predição de chances de ganhar ou perder uma ação, impactando a gestão do risco, os provisionamentos e políticas de acordo.  Logo, essa ferramenta traz previsibilidade para tomadas de decisões e certamente torna processos mais assertivos”, observa. “Com a tecnologia aliada à técnica e conduta humana do advogado, é possível expandir os resultados que se têm hoje.” 

4 – Ganhos futuros com aproximação do negócio e melhoria da imagem

Um jurídico em sintonia com o próprio negócio resulta, por fim, em melhoria da avaliação perante o seu público consumidor. Afinal, o sonho de toda empresa é receber apenas boas avaliações na Internet e, é claro, estar em dia com qualquer problema em órgãos como o Procon e afins.

“Essa sincronia, invariavelmente, resulta em boas perspectivas para o negócio e maior confiabilidade em quaisquer que sejam as áreas de atuação de um negócio”, assinala a executiva. 

5 – Medir o resultado das ações e se tornar influenciador 

Segundo Peter Drüker, “Se você não mede algo, você não pode entender o processo. Se você não entende o processo, você não consegue aperfeiçoá-lo”. Com riscos mapeados, cenários preditivos, plano de ação pronto, é hora de manter os resultados no radar. A definição de metas mensuráveis, com foco estratégico e lucrativo, compartilhamento dos resultados e constante aperfeiçoamento são pontos chave para o sucesso e também para replicar para demais áreas.

“Essa jornada possibilita impactar a melhoria do negócio, e ainda apresenta apontamentos analíticos sobre a reação e comportamento dos consumidores,  colaboradores e órgãos jurídicos quanto à gestão, produtos e serviços da organização. O jurídico vira protagonista quando instruído para lidar com esse contexto analítico, de linguagem facilitada e foco na eficiência dos negócios, conclui Vanessa.

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